terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Os Prazeres da Água

A água, fluído da vida. Ela pode nos ajudar muito a emagrecer. Quando cheguei com esta história para cima da Mi, minha esposa, sua resposta foi simples:

“Eu, beber água? Você está louco? Água enferruja, sai para lá!”

Ok, como posso argumentar contra uma resposta destas?

Muitas vezes não dá para argumentar com a Mi, se bem que ontem ela me viu com minha garrafinha de água, que eu havia tirado do freezer. Nós havíamos acabado de nos sentar à brisa depois de jardinar um pouco quando ela disse, com um copo de mais de meio litro de refrigerante ao lado dela:

“Dá um gole dessa tua água aí. Está tão geladinha, e você está tomando com tanto gosto!”.

Desta frase da Mi dá para tirar duas ideias importantes:
  1. Nós bebemos e comemos com os olhos;
  2. Sim, eu bebo uma garrafa de 0,5L de água em dois ou três goles, e com muito gosto!

As duas ideias se juntam no conceito renitente que eu trato aqui, é o cérebro que comanda tudo. Afinal, como um negócio que nem estimula as papilas gustativas pode ser prazeroso? E como alguém que não bebe água o fez só por ver alguém fazê-lo antes com prazer?

Pela minha experiência, só o hábito de consumir e a crença (seja por que motivo for) é que levam a isso. Explico. O hábito e a repetição levam a um comportamento automático e este fica ali, como aquele programinha que você roda para limpar seu HD, por exemplo.

Outro exemplo foi quando eu fui aprender a dirigir. Meu pai jogou um Gurgel na minha mão, sim, aquela coisa feia de fibra de vidro com motor de fusca. Tinha eu uns doze anos e estávamos na nossa chácara, numa estradinha de terra que só passava um carro e talvez uma vaca, tive que me virar. Ele dizia que eu suava como se estivesse debaixo de um chuveiro. Realmente eu estava muito nervoso.

Depois de alguns matos me cortando os braços, uma roda amassada e umas vacas correndo assustadas, eu comecei a dominar o Gurgel. Com o passar dos anos passei a dirigir melhor até o ponto em que nem penso mais para dirigir, ou seja, passou para o piloto automático.

O mesmo ocorre com a água. Durante a dieta era a garrafinha a tira colo para correr e para malhar. No trabalho estou sempre com outra garrafinha térmica com água geladinha, em casa, tenho outra que levo para todos os cantos. Ou seja, a garrafinha se tornou minha companheira quase inseparável.

Hoje não é mais uma questão de necessidade de dieta, e sim, de gosto mesmo. Dá aquela lubrificada na garganta, refresca, acalma... Cada um tem a sua crença, a minha é de que a água dá estes prazeres.

Muitas pessoas dizem que água é sem graça. É o gosto de cada um, mas eu sempre vou preferir uma água geladinha a um refrigerante depois de uma caminhada, já que para mim o refrigerante é muito doce e me deixa com mais sede ainda depois.

Os benefícios da água você já deve saber, mas vale a pena lembrar que ela lubrifica as articulações, melhora a oxigenação do sangue, reduz a fome, ajuda a emagrecer, melhora a pele, as unhas, os cabelos. E não tem absolutamente nenhum efeito colateral, afinal, nosso corpo é composto em sua grande maioria por ela.

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