quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Memória e processamento.

Como qualquer engenheiro, gosto de fazer comparações idiotas de máquinas ou de leis da Física com os seres humanos. A ideia é tentar mostrar que o corpo segue algumas leis que desconhecemos e estas são muito similares às premissas de concepção das máquinas.

Calma, eu não vou ser tão chato assim, vou falar de algo que provavelmente um dia vai estar implantado na sua cabeça e que você está usando neste exato momento, o computador.

Para que o usamos? Esqueça as funções evidentes como e-mails, navegação, ver fotos, filmes, baixar arquivos, etc. Tente correlacionar tudo isso e você verá que em essência um computador serve apenas para duas coisas, armazenar informações e dar uma forma ou destino a elas, ou seja, um computador é memória e capacidade de processamento.

E o nossa mente? Para que a usamos? Se formos pensar de forma reducionista de novo creio que chegaremos a algo como "interagir com o meio à nossa volta". E para fazer isso necessitamos memorizar informações e encontrar o melhor jeito de lidar com elas, ou seja, somos em essência computadores.

Num computador o software é aquilo que você xinga e o hardware aquilo que você chuta. No caso do nosso corpo, o software se assemelha ao cérebro e o hardware ao corpo.

Assim, o que você memoriza implica no que você faz e o que você faz implica no que você posteriormente memoriza, é um processo repetitivo, tal qual o computador. A diferença reside no fato de que o corpo e a mente evoluem (pelo menos deveriam naqueles que não são jumentos), conforme lidamos com as coisas e aprendemos com elas. Seja com os acertos ou seja com os erros.

Se lembrarmos deste fato para mudar uma dieta, seremos felizes em encurtar o caminho das coisas. Quem já tentou dietas antes poderá lembrar tudo o que fez de ruim e de bom e melhorar para tentar de novo.

Tal qual num computador informações não são nada se não fizermos algo com elas.



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